Somos introduzidos à história pela narrativa de Kathy, quando a história começa ela tem 31 anos, mas através de suas lembranças vamos conhecer sua infância e adolescência, época de sua vida que ela passou em Hailsham — um internato no interior da Inglaterra — ao lado de seus amigos Ruth e Tommy. Nós pouco sabemos sobre esse internato, sobre os professores — ou melhor, Guardiões — sobre os três amigos e sobre as outras pessoas que lá residem. O que fica perceptível logo no início é o fato de que os alunos de Hailsham são especiais (ou diferentes), mas demora um pouco para descobrirmos o porquê disso.
Não me abandone jamais é um livro essencialmente triste. E eu o considero assim, pois, ele nos remete a centenas de questionamentos. São questionamentos necessários e engrandecedores, eu diria. Sobre o ser humano, de um modo geral, sobre como muitas vezes temos uma visão turva e superficial das coisas e nos julgamos profundos conhecedores dela. Sobre os nossos valores e como eles podem estar equivocados, às vezes.
Esse é um dos meus livros favoritos e, no vídeo abaixo, converso com vocês sobre essa leitura.
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