Esse livro me atraiu pelo título - que acho belíssimo, um dos mais lindos que já vi — e a leitura começou bem promissora, mas logo desandou. Obra que se diz "romance" e "memórias", mas, a meu ver, não é nenhum dos dois.
A autora usa trechos dos diários que a Marie Curie escreveu após a morte de seu marido, Pierre, e faz comentários sobre momentos pontuais de suas vidas — comentários esses que eu achei sem noção em vários momentos.
No início parece que a autora irá mesclar os relatos da Marie Curie sobre o luto de seu marido, com suas próprias memórias e reflexões sobre o luto que viveu após a morte de seu marido, Pablo, mas ela não o faz. Ao final do livro ela nos diz que 'certas coisas ela não conseguiria dizer e expor'... então, qual o propósito desse livro? Não vejo sentido em uma leitura que é: saber os achismos de alguém sobre a vida de outra pessoa.
Dei duas estrelas pelo título e por algumas reflexões interessantes que aparecem em momentos pontuais.
Título: A ridícula ideia de nunca mais te verTítulo original: La ridícula ideia de no volver a verteAutora: Rosa MonteroTradução: Mariana SanchezPáginas: 208Editora: Todavia
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