Livros que você precisa ler #5 - Distopias


Hoje vou apresentar algumas distopias já publicadas no Brasil. Em breve vou fazer post especial sobre isso, mas por hora, restringo-me a mostrar a sinopse e capa. Agora vocês não terão o que reclamar, seus chorões: os livros são todos em português.

Livros que você precisa ler #4

Olha eu aqui de novo, apresentando a você os livros que você precisa ler. Como sempre são títulos em inglês e que ainda não foram lançados no Brasil. Alguns já tem até editora, mas outros são para você atormentar mesmo e pedir para ser lançado. E os livros da fez são os de sociedades distópicas. São livros que mostram nações alternativas, que se reergueram depois de guerras ou catástrofes climáticas. Quase sempre possuem uma mensagem mais profunda, que vai além da história óbvia. Essa moda começou com The Hunger Games (que eu já falei aqui e aqui) e 2011 parece ser O ANO para quem escreve isso. De qualquer forma, vou indicar dois livros que gostei (ou estou lendo e gostando) com essa temática.

Editora iD - Você se identifica?


Ela chegou como mineiro: quietinha, comendo pelas beiradas. Quando apareceu, todo ficou meio "hãn, da onde veio essa editora, Meu Deus?". Isso gerou até uma mini-investigação dos blogueiros, que acabaram descobrindo que se tratava de um novo selo jovem da Editora Moderna. Veio então uma campanha de marketing super misteriosa, que incluía a procura de pistas por São Paulo em busca de uma Sociedade Secreta. Agora que finalmente se revelou, a iD promete abalar o mercado editorial brasileiro com títulos direcionados ao público jovem adulto. Confira alguns deles:

Cidade dos Ossos, de Cassandra Clare

Eu já conhecia esse livro há algum tempo, logo em outubro do ano passado, para ser mais preciso. A verdade é que sempre venerei Cassandra Clare, desde que ela escrevia fan fictions, nos remotos tempos da bruxomania. (Eu a entrevistei. Clique aqui para conferir as respostas e para comentar no post).

Até ganhei uma cópia autografada de “City of Bones”, que a própria Cassie me mandou. Fiquei mega feliz e comecei a ler, mas acabei parando na metade porque comprei CLOCKWORK ANGEL e acabei me interessando mais pela história de Will e Tessa que pela de Jace e Clary. Ponderei que o primeiro livro logo chegaria no Brasil em Português e Clockwork demoraria a ser lançado, então peguei o mais atual.

Então, quando Cidade dos Ossos chegou aqui em casa, eu devorei as 120 páginas que faltavam em menos de duas horas. Não resisti, tinha de falar dele o mais rápido possível. Em Cidade dos Ossos, conhecemos Clary Fray, uma garota aparentemente normal, que decide ir à Boate Pandemônio com seu melhor amigo, Simon. Lá, Clary presencia um assassinato brutal, cometido por jovens estranhos cobertos por tatuagens azuis e escarlates. Por mais que tente convencer a Simon e aos seguranças que um crime ocorreu ali, não há sinal do corpo e os homicidas não foram avistados por ninguém.

Ela volta para casa, tentando se convencer de que tudo aquilo não passou de uma cena produzida pela sua mirabolante imaginação. O que funcionaria, não fosse a urgência de sua mãe e de Luke, uma espécie de pai postiço, em viajar para o mais longe possível de Nova Iorque, a sensação de algo se quebrou e a aparição de Jace, um dos assassinos, logo depois.

Jogos Vorazes, de Suzanne Collins

Acredite em mim quando eu digo que essa é a quarta vez que começo a escrever essa resenha, apagando tudo nas três vezes anteriores. Acredite ainda mais quando eu digo que Jogos Vorazes é a maior aquisição da Rocco desde Harry Potter. Acho que isso é suficiente para fazer você colocar esse livro no topo da sua lista de prioridades.

Jogos Vorazes se passa em um futuro não anunciado, onde a América do Norte foi devastada. O país foi invadido pela água após o aquecimento global, as poucas faixas de terra foram disputadas em guerras sangrentas, o que ocasionou no fim da mais poderosa nação existente. No seu lugar, ergueu-se Panem, um país formado por treze distritos cujo  poder está centralizado na Capital.

Tudo vai bem até que os distritos se revoltam contra a Capital. Há um grande levante para derrubar o governo, mas ele não obtém sucesso. Ao contrário, o décimo terceiro distrito é completamente obliterado e os doze distritos restantes são obrigados a seguir pesadas regras. Uma delas é dos Jogos Vorazes.

Como forma de reafirmar a sua supremacia frente ao seu povo, a Capital de Panem decretou uma competição sangrenta entre jovens de doze a dezoito anos. Cada distrito é obrigado, anualmente, a sortear um garoto e uma garota, chamados de tributos. Ao todo são vinte e quatro tributos que se reúnem na Capital para um reality show transmitido para toda a nação. Eles são colocados em uma arena a céu aberto e obrigados a lutarem uns com os outros até que apenas um sobreviva. São os Jogos Vorazes.

Série: Mundo de tinta, de Cornelia Funke

Sem título