Capa provisória |
Oi povo. Bem, como vocês devem saber, eu escrevi um livro já há algum tempo e ele foi comprado por uma editora americana (não, não vou revelar qual até eles anunciarem oficialmente). É uma história cheia de mistérios, reviravoltas, ação e uma pitada de romance (nada muito meloso, é claro). Bom, muita gente pediu para eu mandar capítulos, alguns se interessavam pela história e perguntavam do que se tratava (o que é muito difícil de definir, por ser uma obra bem ampla. Assim, tendo em vista a visibilidade que o Lendo & Comentando tem alcançado, resolvi colocar alguns capítulos aqui. É algo muito curto e não dá para ter a essência do enredo, mas espero que curtam.
Sinopse
Marie e Pierre foram vítimas do holocausto: ambos perderam seus pais durante os combates. Com isso, uma misteriosa mulher os adotou e seus motivos nunca ficaram claros, até o momento em que os dois encontram na Torre Eiffel um estranho artefato egípcio que mudará seus destinos. Juntos, eles tentarão proteger a humanidade de algo catastrófico, desvendarão todos os segredos que rondam suas existências, tentarão escapar de um inimigo imortal que muda de identidade de tempos em tempos e tomarão conhecimento de um segredo guardado há milênios. No primeiro volume da trilogia, Pierre e Marie vão descobrir que a realidade pode ser bem mais terrível que o pesadelo.
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Alguns trechos que gosto:
Os mesmos guardiões das tumbas dos faraós que contam essa lenda relatam que os deuses julgaram os humanos indignos de tamanho poder. Encerraram suas próprias essências no Olho de Hórus e dividiram o medalhão em quatro partes, cada qual controlando um dos poderes elementares. Essas frações foram espalhadas pelo mundo, na certeza de que ninguém jamais as acharia. Pode ser que a história completa tenha se perdido depois de tanto tempo. Pode ser que a ficção tenha se tornado parte tão significativa do relato que passou a ser tomada como verdade. Contudo, uma coisa é certa – o esforço dos deuses foi em vão.
Prólogo
“É tudo culpa dele, não é?”, sua voz soou carregada de ressentimento. Hugo não sabia se o ele ao qual ela se referia era o seu superior, o que tinha comparecido à sua casa convocando-o ao Dia D4, ou a Hitler, o responsável por todo aquele horror. Ele pensou que, de certa forma, os dois tinham uma parcela de culpa naquela situação. O General entendeu que nas atuais circunstâncias, nenhuma palavra seria tão eficaz quanto um abraço na tarefa de acalmar sua filha. Havia tanta coisa que ele queria contar, tantos segredos a serem revelados... Talvez a vida se encarregasse de dizer a ela tudo aquilo que ele não conseguiria."
Marie
“Você realmente não entende, não é? Você e seu Pierre vivem felizes em uma das áreas mais nobres da cidade, amados por uma boa senhora que serviu ao exército alemão como enfermeira.”, começou, “Sequer entendem o que é viver todos os dias olhando para as paredes, temendo a sua própria sombra, com medo da hora em que seu pai vai chegar e ao mesmo tempo torcendo para que ele de fato chegue e termine com o martírio do dia.”, sua voz trepidava e o choro tentava escapar por entre as brechas da barreira imposta por ela, “Você não sabe o que é preparar o jantar e se enganar na quantidade de sal porque sua mão treme o tempo todo diante do olhar ferino de um lobo terrível decido a rasgar a sua garganta caso a comida não esteja de acordo com o que ele quer. Não sabe o que é ser chutada e privada de água por dois dias ou ser chamada de lixo, porca imunda e derivados sem nenhum motivo aparente. Se não sabe o que é tudo isso, não pode saber o que acontece quando esse lobo volta para casa bêbado e percebe que sua filha inútil não está em casa para fazer aquilo que lhe compete: nesse caso, tudo.”.
"Vamos, Nicole. Eu vou lhe mostrar onde você ficará.”. Marie subia as escadas quando julgou ter visto Frau Morley dizer algo no ouvido da sua amiga, que a deixou pálida. Embora não pudesse distinguir muito bem as palavras, ela ouviu a última frase.
“Não pense que não sei do seu segredo, garota. Eu espero não ter de recorrer à força com você, saumech.”.
“Não pense que não sei do seu segredo, garota. Eu espero não ter de recorrer à força com você, saumech.”.
Capítulo 3
Lembrando que o livro deve estar disponível no final do ano que vem ou início do próximo, dependendo de um tradutor profissional para o inglês. Alguém aí se habilita?
Em que epoca acontece a estoria?! Ainda eh no Nazismo?
ResponderExcluirComo assim aprovado por um editora americana, dá pra fazer isso?! Tipo, vc escreveu em inglÊs?? Sou escritora e queria muito que meu livro fosse lançado por lá =D
ResponderExcluirEle escreveu em português e usou uma tradutora oficial para traduzir, provavelmente. O livro é fantástico, vale a pena ler. Pena que são poucos os capítulos liberados, mas leiam só para ter um gostinho.
ResponderExcluirOi Mandyy. Na verdade, o livro foi traduzido por uma amiga minha, o que até deu para entender, mas agora será necessário uma tradução mais profissional, entende? E Lívia, o livro se passa em 1955, na França pós-guerra.
ResponderExcluirAdorei!! Parabéns, você escreve maravilhosament bem... Não quer liberar mais alguns capítulos não?? Fiquei morrendo de curiosidade pra saber quem é a mulher na Cordilheira dos Andes...
ResponderExcluirEu ja tinha visto em uma comunidade do orkut. muito bom, quero ler o livro. *-*
ResponderExcluirbeijos :*
Legal, vou baixar, ler e depois passo aqui pra dizer o que achei.
ResponderExcluirUm livro com mitologia egípcia e teorias de Erich vön Daniken = must read
ResponderExcluirFiquei com muita vontade de ler, mas eu preferiria um livro de papel mesmo =D
ResponderExcluirvou esperar ser publicado e leio. Mas parece ser bem legal.
voce usa um codinome?
ResponderExcluirNossa que legal! O livro deve ser realmente muito bom, pra ser publicado nos EUA e tudo mais. Espero que vire best seller do NY Times. Já pensou, vc virar um novo Paulo Coelho?: (#semata) ahahaha
ResponderExcluirabçs, querido
Coitado, não vá falar que ele vai virar o Paulo Coelho...
ResponderExcluirDelly, ele usa um pseudônimo sim. É o nome original do Edmund Pevensie de As Crônicas de Nárnia. É uma metáfora a entrar no mundo da fantasia, como em Nárnia.
Prado
ResponderExcluirque legal! *-*