A breve segunda vida de Bree Tanner - Stephenie Meyer

Sinopse

Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência. 


Tenho chegado à conclusão ultimamente que, por mais que eu espere que Meyer um dia se revigore e se torne de fato uma escritora, sempre vou me frustrar. Com exceção de “A Hospedeira”, que possui história (não qualidade), o resto dos livros têm sido uma decepção constante. 

A breve segunda vida de Bree Tanner (Intrínseca, 190 páginas, R$24,90), seu mais novo lançamento, prova que, de fato, Meyer foi uma senhora mórmon que acertou na loteria. E não é porque tenho uma certa aversão à Twilight não: é mesmo porque esperava que os dois anos sem lançar nada fossem o suficiente para fazê-la refletir melhor sobre a forma como ela escreve e melhorar ao menos um pouco. Pena que isso não aconteceu.

Em termos de história, A breve segunda vida Bree Tanner (título que mais parece enredo de escola de samba carioca de tão grande) é relativamente menos entediante que a série em si. Bree é cercada de dúvidas e é uma experiência feliz fugir um pouco da narrativa sufocante e egocêntrica de Bella Swan (céus, como aquela garota fala!). Também é um ponto positivo começar a ler a obra desde o início sabendo que a protagonista morre, sem aquele suspense amador que Meyer tenta (sonha!) fazer.

Bree é uma personagem viva e surgiu como uma forma de Stephenie editar Eclipse de um outro ângulo. Portanto, mesmo sendo uma vampira, possui as mesmas dúvidas que povoam a cabeça de qualquer pessoa que pensa (excetua-se aqui, mais uma vez, Isabella Swan). Entretanto, saem dúvidas banais como qual vestido usar no baile de primavera para dar lugar a perguntas mais maduras e pertinentes a respeito da nova vida da protagonista. (não o chato monólogo Ele me ama? Não ele não me ama! Ele me ama sim! Oh, ele brilha… Céus, as bordas do buraco do meu peito ardem! ’Bora me jogar do precipício? ¬¬’’).

Se você leu Twilight e conseguiu sair da primeira página, chegando até o quarto livro em plenas condições mentais, A breve segunda vida de Bree Tanner foi feito para você. Do contrário, economize seu suado dinheirinho para “Lua Azul”, da Alyson Noël, que sai esse mês e é bem melhor.

No tocante à editora, acho que não preciso falar muito. Todo mundo já sabe do cuidado que a Intrínseca tem com os seus títulos, tanto no que concerne à divulgação quanto à escolha de obras que aliam rentabilidade e qualidade. Nesse caso específico, achei louvável o (imenso!) esforço deles para acompanhar o lançamento mundial e colocar os livros em português ao mesmo tempo que os livros em inglês. 

Quem nunca sentiu uma pontadinha de inveja dos americanos que podem ler tudo primeiro que atire a primeira pedra, não é verdade? Espero que o mesmo feito se repita com “The Heroes of Olympus – The Lost Hero”, do Rick Riordan, que, na minha opinião, será o grande lançamento desse ano, seguido de “Torment”, “Dark Godness” e “Crescendo”.


Livro: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Autora: Stephenie Meyer
Páginas: 190
Editora: Intrínseca
- Resenha escrita por: Igor Silva 

8 comentários:

  1. Escrevi um comentário gigantesco e mudei a página por engano... não vou me esguelar aqui de novo, desculpe...

    Bem, adorei a resenha, como sempre, e ri horrores!

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  2. Ei Igor,

    Ta sumido :)

    Ah eu estou lendo e estou achando bastante interessante este novo angulo. E olha que eu estava cheia de preconceitos com este livro rs, por ser logo da Bree, por ja saber o final etc

    bjoo

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  3. Muito boa a resenha mesmo. Eu que sempre espero ver um comentário sobre os livros de Meyer fora dos círculos de fãs finalmente achei. Não me sinto tão sozinha agora.

    Li o livro mas ainda não fiz a resenha. Por que? Porque li sem ter lido Eclipse. De Meyer, só li Crepúsculo e não fui adiante. Lendo Bree agora vi que a série realmente não me interessa, porque achei bem irrelevante esse livro, mesmo tentando entender o ponto dela. E achei cansativo também. A falta de pausas e a narração corrida me fizeram cansar muito rápido. Se bem que no final a história melhorou. E eis que recebo Eclipse, e vou tentar ler o mais rápido possível para fazer uma resenha "justa" de Bree. Porque já que é um livro de Ecplipse, quero ver se a leitura dele é relevante ou não.

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  4. Ahh finalmente ! Alguém que, assim como eu, não gosta do modo que a Meyer escreve, não gosta de Crepúsculo, e principalmente da Bella!
    Minhas amigas amam a saga, e, de tanto me pedirem, eu li.
    Sério, alguém me explica como essa série pôde fazer tanto sucesso? A Bella é depressiva, fraca, boba; tem que cuidar para não pegar no sono enquanto está lendo de tão lenta que é a história; etc, etc, etc...

    Adorei a resenha!
    Bjs.

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  5. Não li o livro ainda
    Mas achei tão triste ela morrer
    Achei que ela merecia viver

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  6. Acho o livro completamente essencial para quem é fã da serie Crepúsculo pois com ele desvendamos algumas coisas que acabaram ficando em aberto nos livros

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  7. Eu teno o livro...
    Mas discordo um pouco (Eu sei que é a sua opinião.)
    Achei i livro bem interessante!!

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